terça-feira, 19 de agosto de 2014

Sede - 09/08/2014

Ando com sede, não uma sede que acaba com o líquido.
A água não me abastece mais.
O alimento já não é aquele que me satisfaz.
Tenho sede de vida.
Cometer loucuras, andar por aí sem pensar em nada.
Aprender a não pensar, apenas sentir.
Mas o que sentir?
O vento no rosto, a água gelada no corpo.
O sol que aquece, apenas ouvir
O quebrar das ondas no mar
O som da música da alma.
Ouvir o batimento do coração acelerar.
No fim ando com sede, sede de viver, sede de vida.